domingo, 8 de maio de 2011

CONTRAÇÃO MUSCULAR DA MÃO

FUNÇÃO NEUROMUSCULAR E ADAPTAÇÃO AO EXERCÍCIO
Quando você mexe seu corpo ou partes dele, são necessárias funções bastante complexas dos nervos e do músculo esquelético, que devem ser realizadas  em frações de segundos. Esses eventos realizados são repetidos por muitos segundos, minutos e até horas, dependendo da duração do exercício ou atividade física. Além do mais , algumas contrações têm que ser mias sutis e devem ter um controle mais preciso ( por exemplo, escrita fina ), enquanto outras necessitam da maior força possível ( como arremessar um peso ). Fazemos alguns movimentos sem que seja preciso pensar neles, como ação muscular necessária para conversar, respirar e algumas reações que nos protejam  da queda (usando nossos braços pra melhorar  o equilíbrio ou como proteção ). Outros movimentos voluntários exigem um esforço consciente, como arremessar ou chutar uma bola ou saltar um obstáculo. Obviamente, nosso cérebro precisa organizar de modo diferente as funções nervosas e musculares, dependendo do padrão de movimento exigido. A proposta deste capitulo é identificar as importantes interações  que existem entre nervos e músculos esqueléticos, explicar o processo de contração do músculo esquelético, documentar as diferentes propriedades  neurais e metabólicas dos músculos do sistema neuromuscular humano e identificar as adaptações crônicas e agudas de estrutura e da função neuromuscular que resultam do exercício.

 O SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso (SN) é o meio que possibilita a rápida comunicação entre o cérebro e os diferentes tecidos e órgãos do corpo. Neurônios são células especiais que funcionam para conduzir uma rápida mudança de carga na membrana ( potencial de ação ), por meio de um longo e fino componente da célula ( axônio ). O axônio une duas partes do corpo, conduzindo assim o potencial de ação até um local específico. O local onde um neurônio se conecta com outro neurônio, ou órgão alvo, é chamado de sinapse. Na sinapse, uma substância química especial ( neurotransmissor ) é liberada e resulta em transmissão de potencial de ação par o tecido conectado. Esse processo é possível pela presença de proteínas especificas ( receptores ) na membrana do tecido conectado (pós-sináptica ), onde o neurotransmissor se liga e regenera o potencial de ação. Quando o potencial de ação atinge o alvo, a ligação do neurotransmissor ao receptor específico da membrana pós- sináptica leva a uma determinada resposta da célula/tecido que é muito específica para o receptor. Por exemplo, alguns eventos podem causar contração do músculo esquelético, relaxamento de certos hormônios, aceleração da FC ou alteração na função de enzimas com atividades metabólicas específicas. Esses eventos podem ocorrer tão rapidamente  quanto 5mseg, o que é um claro exemplo da velocidade de comunicação neural dentro do corpo.

O sistema nervoso pode ter uma divisão funcional ou anatômica. A divisão funcional do sistema nervoso pode ser subdividida em controle involuntário ou voluntário. O controle voluntário, ou sistema nervoso somático, é mais bem exemplificado pelos neurônios que inervam o músculo esquelético. Temos o controle voluntário quando usamos ou quando não usamos esses neurônios; temos, assim, o controle voluntário sobre nossos movimentos. O controle involuntário, ou sistema nervoso autônomo, é composto de duas subdivisões que o nosso corpo usa para regular as funções das células, tecidos e órgãos – o simpático e o parassimpático. Essas subdivisões existem por causa das diferenças anatômicas e de neurotransmissores liberados e não necessariamente de função. Por exemplo, quase todos os nervos parassimpáticos deixam o sistema nervoso central no nível do tronco cerebral, enquanto os nervos da divisão simpática deixam a medula espinhal no local que geralmente reflete a localização anatômica dos órgãos e tecidos que eles inervam. Além do mais, todos os neurônios parassimpáticos liberam o neurotransmissor  acetilcolina nos seus órgãos alvo, enquanto a maioria dos neurônios simpáticos liberam noradrenalina . Dependendo do tipo do receptor na membrana da célula alvo, a resposta celular para a inervação simpática ou parassimpática pode ser diferente, ou pode ser similar, como a vasoconstrição ou dilatação de um vaso sanguíneo.

A divisão parassimpática trabalha junto com a simpática par controlar funções como FC e velocidade de contração do músculo cardíaco (miocárdio), a contração do músculo liso que circunda alguns vasos sanguíneos, a bexiga, as glândulas sudoríparas e a liberação de hormônios por determinadas glândulas.

Anatomicamente, o sistema nervoso inclui o sistema nervoso central (SNC) e o periférico, onde o SNC inclui o encéfalo e a medula espinhal. O sistema nervoso periférico (SNP) inclui os nervos sensoriais, nervos das divisões simpáticas e parassimpáticas do Sn autônomo e os nervos motores. Dentro do sistema nervoso periférico, os neurônios que deixam o SNC e levam o potencial de ação par os tecidos periféricos são chamados neurônios eferentes.

Já os neurônios que têm origem em estruturas sensoriais especiais (receptores no sistema periférico) e levam o potencial de ação para o SNC são chamados neurônios aferentes.

INTERAÇÃO NEUROMUSCULAR 
Quando você  mexe seu corpo, sua primeira consciência do resultado da ação vem quando sente ou vê seus músculos se contraindo e os membros se movendo. Entretanto, o movimento é realmente o resultado final de uma sequência de eventos neurais e musculares. O complexo de eventos se dá antes que o músculo contraia , devemos direcionar nossa atenção pra as funções do SNC que iniciam a contração muscular.

INICIANDO O MOVIMENTO
OS eventos neurais que consequentemente causam contração muscular começam em vários lugares do cérebro e o envolvimento de cada localização depende do grau de complexidade do movimento. Se você realmente pensar o que é necessário par que o cérebro coordene o movimento, você chega à conclusão de que o movimento é um feito notável da vida. Múltiplos músculos têm que ser estimulados para contrair e alguns para relaxar em uma sequência correta, com controle adicional da magnitude e da velocidade de desenvolvimento da força muscular. Um corredor de 100 metros rasos realiza séries de contração e relaxamento muscular, muitas vezes por segundo. Par um ginasta, a contração muscular rápida  também é necessária, mas com ênfase na graciosidade, biomecânica e perfeição estética. Como é possível para o corpo humano realizar essas tarefas?

Em uma região localizada na camada externa do cérebro (córtex), anterior ao principal giro do cérebro, existe a região chamada córtex motor. Essa região cortical é responsável pelo desenvolvimento de padrões neurais que consequentemente causam a contração muscular. A área tridimensional do córtex motor é dividida em regiões que são específicas para diferentes músculos do corpo. Quanto maior o número de unidades motoras do músculo e quanto mais complexo for o controle neural par uma dada contração muscular, maior será a área do córtex destinada a esse músculo. Assim, músculos que usamos par promover padrões de movimentos complexos, como os do antebraço e a mão, pare escrever, digitar, pintar, ou os músculos da face, para expressão e fala, têm relativamente grande área no córtex motor. Não é surpreendente que mais de 50% do córtex motor seja destinado aos músculos das mãos e da face.
Os neurônios que deixam o córtex motor agrupam-se na altura do tronco encefálico e descem pela medula espinhal, formando o trato cortico- espinhal (ou trato piramidal). Os neurônios do trato cortico- espinhal cruzam na medula; assim, o lado direito do córtex motor controla os movimentos do lado esquerdo do corpo e vice-versa. Isso é evidenciado em pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC), pois quando a lesão ocorre do lado esquerdo do cérebro afeta o movimento do lado direito do corpo, e vice- versa.

Antes do potencial de ação do o neurônio deixar o cérebro  e chegar à medula espinhal, muitos padrões são modificados em outras partes do cérebro. Essa modificação é necessária para o refinamento, correção e mudanças repentinas que são necessárias no movimento. Por que existe um sistema que exige que a mudança seja feita no córtex motor, quando ajustes podem ocorrer mais rápido e com menos esforço mental em algum outro lugar? Uma das principais localidades de refinamento do movimento é chamada de cerebelo. Além disso, o cerebelo também é importante para a preparação de padrões motores futuros e para armazenar a sequência correta dos movimentos. Por exemplo, depois de um treino considerável de um movimento particular, a maioria dos detalhes do movimento pode ser estocada no cerebelo, necessitando menos do córtex motor. Isso é a mesma coisa que precisar de menos esforço consciente para realizar determinada tarefa. No esporte, isso poderia significar que a pessoa é capaz de se concentrar em outros aspectos da performance, como tática, trabalho de equipe ou capacidade de antecipar eventos futuros. Esses são fatores neurológicos que existem por trás da frase “a prática leva à perfeição”.
Todos os componentes das regiões do controle motor do cérebro trabalham juntos de uma maneira complexa que resulta em uma série de potenciais de ação bem controlados e precisos que são propagados até determinado neurônio motor A alfa da medula espinhal.

Neurônios são classificados pelo diâmetro de axônio, grau de mielinização e pela velocidade de condução. O neurônio motor tem o maior diâmetro e a mais alta velocidade de condução e as letras A alfa indicam isso. Muitos neurônios que inervam o corpo são do tipo A alfa e a origem dos neurônios eferentes provém de diferentes áreas do cérebro, responsáveis direta ou indiretamente pelo controle motor. Além do mais, neurônios eferentes funcionam para provocar inibição do nervo motor A alfa, oferecendo assim importante refinamento no nível da medula espinhal.

A distribuição dos neurônios motores A alfa na medula espinhal é organizada de forma segmentar, em que o neurônio motor A alfa deixa a medula no local vertebral que reflete a posição anatômica do músculo esquelético. Por exemplo, o neurônio motor A alfa da unidade motora dos músculos do manguito rotador, os músculos abdominais e os músculos da perna e da coxa deixam a medula em vários níveis das vértebras cervicais, torácicas e sacral, respectivamente.

ESTIMULAÇÃO DO MOVIMENTO
A estimulação do neurônio motor A alfa resulta na propagação do potencial de ação para a fibra do músculo esquelético recrutado para contrair durante determinado movimento. As ramificações do neurônio motor A alfa resultam na formação de muitas junções entre o neurônio e a fibra do músculo esquelético. Essas junções são sinapses especiais, sendo denominadas junções neuromusculares.

A JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
Como na sinapse, a função da Junção neuromuscular é transmitir o potencial de ação através da fenda sináptica. Ao contrário da sinapse, a membrana pós-sináptica não é um neurônio, mas o sarcolema da fibra muscular esquelética.

Algumas fibras musculares têm mais de uma junção neuromuscular. Cada junção neuromuscular é uma estrutura alargada que se estende por uma área maior do que a área da secção transversal do axônio do neurônio motor A alfa, e existe uma extensa invaginação na fibra do músculo esquelético abaixo da extensão neural da junção.
A região pós-sináptica do sarcolema, algumas vezes denominada placa motora final, não é uma grande invaginação, mas dentro dela existem numerosas outras invaginações que servem para aumentar a área de secção transversal exposta à acetilcolina liberada. Assim como na membrana pós-sináptica do neurônio sináptico, a região do sarcolema na junção neuromuscular também possui canais de NA+ especiais que abrem quando  chega acetilcolina. Assim, o sarcolema é despolarizado e um potencial de ação é difundido ao longo do sarcolema e dos túbulos transversos profundos que eventualmente produzem os eventos moleculares da contração muscular.

CONTRAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
O músculo esquelético é um dos três tipos de músculos do corpo humano: músculo esquelético, músculo cardíaco e músculo liso. As células individuais de cada músculo são chamadas de fibras musculares e a membrana celular especializada da fibra muscular esquelética que é excitável é chamada de sarcolema. O músculo esquelético, assim como todos os tipos de músculos, pode receber um potencial de ação e conduzir esse potencial de ação ao longo e dentro da fibra muscular. Essa propriedade é denominada excitabilidade. Além disso, o músculo esquelético pode responder aos potenciais de ação através da contração (contratilidade) e retornar ao seu comprimento inicial por causa das propriedades da elasticidade.

O músculo esquelético funciona para contrair causando movimento corporal, gerar força ou manter a estabilidade postural. A contração do músculo esquelético tem que ser possível com diminuição ou com aumento do comprimento muscular. Realizada essa função, o músculo esquelético é exigido para contrair e produzir tensão ao longo do comprimento do músculo. Dependendo do músculo esquelético também tem que ser capaz de desenvolver uma variedade grande de tensões, com a capacidade de aumentar essa tensão em pequenos incrementos. Essas exigências gerais requerem uma estrutura com grande capacidade de alterar comprimento e ser estrutural e funcionalmente organizada para contrair e produzir forças maiores e menores.
ESTRUTURA
As proteínas do músculo estriado estão organizadas em estruturas subcelulares chamadas miofibrilas, que se estendem ao longo do comprimento da fibra muscular. As miofibrilas estão alinhadas umas ao lado das outras, resultando em um padrão similar tridimensional de proteínas contráteis dentro de cada fibra. Dentro da miofibrila, a proteína contrátil é disposta em unidades chamadas sarcômero. O sarcômero é limitado por proteínas que formam a linha Z. As moléculas de actina F vão de cada linha Z até o meio do sarcômero. A molécula de miosina não participa da linha Z, ela é mantida na região central do sarcômero por proteínas que formam a linha M. Quando vista tridimensionalmente, cada molécula de actina F em uma estrutura hexagonal.

As diferentes regiões que vimos do sarcômero têm nome. A região escura indica a região da miosina denominada banda A. Localizada centralmente dentro da banda A existe uma região menos escura onde não há actina associada à miosina, denominada banda H. Dos dois lados da linha Z há regiões claras que só têm moléculas de actina, denominados banda I.
As proteínas contráteis das miofibrilas diferem na estrutura e função. A miosina, a maior das proteínas, é uma estrutura helicoidal de duas hélices e consiste em duas formas de miosina (leve e pesada), In vivo, as duas cadeias pesadas contêm uma região dobradiça, uma região linear em uma extremidade e duas cabeças globulares ( S¹ unidade) na outra extremidade. As unidades S¹ contêm a enzima miosina ATPase. Acredita-se que a atividade da miosina ATPase é influenciada pela cadeia leve de miosina, embora detalhes dessa interação ainda não estejam claros.

A actina é uma proteína globular (Actina- G); entretanto, in vivo, ela se agrega par formar uma estrutura de dupla hélice ( actina F). Associada `a actina F está uma molécula em forma de bastão chamada tropomiosina, que existe como múltiplas tiras, cada uma associada a seis ou sete moléculas de actina G  ao longo do comprimento da actina F.
No final de cada molécula de tropomiosina está uma molécula de troponina, envolvida na regulação da contração do músculo esquelético.

CONTRAÇÃO  E REGULAÇÃO
Centenas de neurônios A alfa podem ser estimulados separadamente para um dado músculo e, para cada neurônio motor A alfa, a divergência do axônio principal em vários ramos resulta na enervação de centenas e centenas de fibras musculares. A fibra muscular e o neurônio motor A alfa que enerva formam o que é chamado de unidade motora. Quando estimulada, a unidade motora responde com contração máxima. Assim, a unidade motora é a unidade funcional da contração muscular. A contração do músculo esquelético resulta da contração combinada de muitas unidades motoras.

Quando o potencial de ação é transmitido e propagado pelo sarcolema, a despolarização é internalizada pela rede de túbulos-t para dentro da fibra. Quando a onda de despolarização atinge a junção do túbulo-t com o retículo sarcoplasmático (tríade), o reticulo sarcoplasmático libera cálcio e aumenta a concentração de cálcio livre dentro da fibra.

A ligação de íons cálcio com a molécula de troponina induz a alteração da conformação da associação actina-troponina-tropomiosina. Essa mudança tridimensional da estrutura molecular expõe o sítio, permitindo associação não-covalente da actina com a unidade S¹ da miosina. A posição da unidade S¹ da miosina anterior á liberação do cálcio do Rs é frequentemente ilustarda como uma estrutura vertical, que representa a posição “favorável” ou de “menor tensão” da unidade S¹.
A ligação da unidade s¹ com a actina acarreta na liberação das moléculas ADP (adenosina difosfato) e Pi (fosfato inorgânico) com o fortalecimento do complexo actina-miosina. Durante esse evento, a unidade S¹ retorna a sua posição “ favorável” ou de “menor tensão”, causando encurtamento do sarcômero. A associação actina e miosina é quebrada coma a ligação da ATP (adenosina trifosfato) com a cabeça da miosina S¹ e ocorre liberação da ADP. A hidrólise da ATP fornece energia livre para mover a unidade S¹ da miosina para a sua posição de tensão. A presença de ADP e Pi na unidade s¹ mantém a unidade S¹ na posição até os íons cálcio se ligarem à tropomiosina. Consequentemente, se o cálcio livre continua presente dentro do aparato miofibrilar e o cálcio continua ligado à troponina logo que  a unidade S¹ que requer para a sua posição de tensão, o processo de contração ocorrerá novamente. A ciclagem contínua da unidade S¹ que requer a presença de cálcio e a produção e hidrólise de ATP é denominada ciclo de contração. O ciclo de contração explica a capacidade do músculo esquelético de produzir força, apesar de não ter mudança de comprimento (isométrico), ou de essa mudança ser mínima para a demanda metabólica e de ATP dessa contração. A somação de ciclos de contração e o encurtamento do sarcômero dentro da miofibrila, fibra muscular, unidade motora e entre múltiplas unidades motoras resulta no encurtamento do músculo durante uma contração muscular dinâmica. 

A função
Tipos de contração   O músculo esquelético  pode contrair  de várias formas. contrações que causam mudança do comprimento muscular são chamados de contração isotônicas.
Quando o comprimento muscular diminui, a contração isotônica é denominada contração concêntrica. quando o comprimento muscular aumenta durante a contração,a contração isotônica é denominada excêntrica  entretanto,pela definição ,a contração envolve encurtamento muscular por  essa razão muitos pesquisadores se referem á contração excêntrica.contudo a palavra “CONTRAÇÃO”será utilizado neste texto porque o ACSM recomenda que seja mantida por causa de sua grande aceitação e significado não especifico .A contração muscular excêntrica pode produzir mais força do que a contração concêntrica por causa dos efeitos  combinados da ação da gravidade (quando realizado com gravidade) a energia elástica estocado e a tensão passiva das proteínas contráteis e junção músculo tendinea.A contração muscular que não causa mudança no comprimento muscular é chamada de contração isométrica.

O terceiro tipo de contração (ação muscular) é isocinética contração isocinética é um tipo especial de contração concêntrica na qual a velocidade de encurtamento permanece constante (daí o termo isocinético) essa contração exige um equipamento especializado e caro que modifica a resistência instantaneamente na proporção da força criada em cada ângulo articular o resultado disso é que quando mais força o individuo faz mais o equipamento resiste e vice e versa
Relação comprimento versus tensão

Para um determinado músculo, a força máxima de uma contração concêntrica depende do comprimento muscular quando o músculo é removido do corpo, com uma extremidade conectada em um transdutor de força, a estimulação do músculo causará contração sem encurtamento (isométrico) e desenvolvimento de tensão no transdutor de força através da estimulação do músculo e gravando os resultados de tensão para os vários comprimentos musculares, os dados podem ser utilizados para construção de um gráfico de uma curva de comprimento versus tensão, entretanto o simples alongamento do músculo cria uma tensão passiva esse componente passivo tem que ser subtraído da tensão total medida resultando na tensão desenvolvida porque o alongamento excessivo e o comprimento inadequado diminuem a interação da actina com a miosina esses fatores têm aplicações diretas no exercício porque o aquecimento e o alongamento preparatório antes de um evento otimizam a relação comprimento versus tensão do músculo esqueléticos permitindo aumento da produção de força e potência e pode melhorar o desempenho.

 Contração Muscular
A contração muscular é um processo complexo que envolve diversas proteínas celulares e musculares de produção de energia. O resultado é o deslizamento da actina sobre a miosina, fazendo com que o músculo se encurte e conseqüentemente, desenvolva tensão.

Um processo da contração muscular é bem mais explicado pelo modelo do filamento deslizante da contração.

Visão Geral do Modelo do Filamento
As fibras musculares se contraem pelo encurtamento de suas miofibrilas em razão do deslizamento da actina sobre a miosina. Isto acarreta uma redução da distância de uma linha Z a outra. A compreensão dos detalhes de como a contração ocorre exige uma análise da estrutura microscópica da miofibrila.

As “ cabeças das pontes cruzadas da miosina estão voltadas para molécula de actina.Os filamentos de actina e miosina deslizam um sobre o outro durante a contração muscular em decorrência da ação das numerosas pontes cruzadas que se estendem como braços” a partir da miosina e se ligam a actina num estado de “ligação forte”. Antigamente acreditava-se que as pontes cruzadas de miosina não se ligavam a actina quando um músculo esquelético não estivesse se contraindo. No entanto, novas evidencias mostra que tais pontos estão sempre ligadas a actina, mais a força da ligação varia de uma ligação “ fraca” a uma ligação forte. Esses dois estados da ligação da actina miosina são denominados ( 1 ) estado de ligação fraca ( 2 ) estado de ligação forte.

O desenvolvimento da força e a contração muscular só ocorre quando ponte cruzarem encontram-se num estado de ligação forte. O desenvolvimento desse estado de ligação forte acarreta uma orientação das pontes cruzadas de modo que, quando se ligam a actina, em cada lado do sarcômero, podem puxá-lo em direção ao centro. Essa “puxada da actina sobre a molécula de miosina acarreta o encurtamento do músculo e geração de força. O termo acoplamento excitação – contração refere-se a seqüencia de eventos na qual em impulso nervoso ( potencial de ação) atinge a membrana muscular e produz o encurtamento muscular por meio da atividade das pontes cruzadas.
Tipos de Fibra
O músculo esquelético pode ser dividido em varias classes com base histoquímica ou bioquímica das fibras individuais. Ainda que exista alguma confusão sobre a nomenclatura dos tipos de fibra, historicamente, as fibras musculares foram classificadas em duas categorias : (1) Fibras rápidas (também denominada fibra de contração rápida) ou (2) Fibras lentas (também chamadas de contração lenta). Embora alguns grupos musculares sejam compostos predominantemente por fibras rápidas ou lentas, a maioria dos grupos musculares do corpo contem uma combinação igual de fibras lentas e rápidas.

A porcentagem dos tipos de fibras contidas nos músculos podem ser influenciadas pela genética, pelos níveis hormonais, no sangue e pelos hábitos de exercícios do individuo.
Do ponto de vista pratico, a composição da fibra dos músculos possuem um papel importante no desempenho de eventos de força e endurance. Embora a classificação das fibras musculares em três grupos gerais sejam um sistema conveniente para o estudo das propriedades, é importante levar em conta que as fibras musculares esqueléticas humanas apresentam uma ampla faixa de propriedades contráteis bioquímicas. Isto é as propriedades contrateis e bioquímicas das fibras tipo IIb, tipo IIa e tipo I representam o todo em vês de três pacotes.

Tipos IIa e IIb fibras rápidas.
As fibras tipo IIb algumas vezes chamadas  fibras de contração rápida ou fibras glicolíticas apresentam inúmero relativamente pequena de mitocôndrias, capacidade limitada de metabolismo aeróbico e são menos resistentes a fadiga do que as fibras lentas.
No entanto, essas fibras são ricas em enzimas glicolíticas, quais lhe provêem uma grande capacidade anaeróbica.

Tipo I identificada como fibra lenta nos humanos e também denominadas fibras de contração lenta contem muitas enzimas oxidativas ( isto é grande quantidade mitocôndrias ). A alta concentração de mio globina, o grande numero de capilares e a alta atividade enzimática mitocondrial fazem com que essas fibras possuam grande capacidade de metabolismo aeróbico e alta resistência a fadiga.
Receptores Musculares

O músculo esquelético contem vários tipos de receptor sensorial.
Eles incluem quimiorreceptores, os fusos musculares e os órgãos tendinosos de Golgi.
Os quimiorreceptores são terminações nervosas livres especializadas que enviam informações ao sistema nervoso central em resposta as alterações do pH muscular as contrações do potacio extra celular é as alterações das tensões de O2 e CO2.

Eles podem ter um papel na regulação cardiopulmonar durante o exercício. Para que o sistema nervoso controle adequadamente os movimentos dos músculos esqueléticos, deve receber uma retroalimentação sensorial continua do músculo que esta contraindo. Essa retroalimentação sensorial inclui : (1) informações referentes a tenção desenvolvida pelo músculo (2) uma avaliação do comprimento muscular. Os órgão tendinosos de Golgi fornecem uma retroalimentação ao cistema nervoso central sobre a tenção desenvolvida pelo músculo emquanto o fuso muscular fornecem informações sensoriais sobre o comprimento relativo do músculo.
Fuso muscular

Como foi dito o fuso muscular funciona como detector do comprimento. Os fusos musculares são encontrados em grande quantidade na maioria dos músculos locomotores humanos. Os músculos que requerem mais refinados de controle, como as das mãos, apresentam a maior densidade de fusos.
Em contraste, os músculos responsáveis pelos movimentos grosseiros ( Por Exemplo ) os quadríceps contem relativamente poucos fusos.

Órgãos tendinosos de Golgi.
Os órgãos tendinosos de Golgi monitoram continuamente atenção produzida pela contração muscular. Eles localizam-se no tendão então em serie com fibras extrafusais. Essencialmente os órgãos tendinosos de Golgi servem como dispositivos de segurança que ajuda a impedir a força excessiva durante contração muscular.         

Referências:
Livro Principios fundamentais de fisiologia do exercício.
Robert A. robergs, Scott O. Roberts.
São Paulo: Editora Phorte, 2002, páginas 76 à 85

terça-feira, 12 de abril de 2011

Avaliação cardiorespiratória e de capacidade fisica
Avaliação é processo de interpretação julgamento e classificaçao de medidas previamente obtidas através de teste.sendo um importante instrumento que possibilita conhecermos a situação e o desenvolvimento de determinado sistema ;é a principal forma de feedback devendo ater-se ou seja: a avaliação é um meio e não um fim em si mesma
Medida apresenta uma noção quantitativa.Avaliação é uma avaliaçãoqualitativa para obter uma avaliação funcional é necessário colher informações quanto o estado de saúde do avaliado,diagnosticar as potencialidades e as deficiências referentes as capacidades fisicas relacionadas á pratica do desporto,orientar o trabalho individualizado.servir como feedback durante o processo de treinamentos e servir como educacional pelo qual o avaliado aprende a compreender melhor seu corpo
Os teste são utilizados para avaliar,os resultados possibilitam prescrever treinamento de forma mais precisa.
Os resultados nos teste de avaliação devem ser analisados de forma geral e não isolada.fatores que influeciam a escolha dos testes são força,flexibilidade,resistência e velocidade.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O corpo e o universo

O corpo e o universo
Movimento, gravidade e força.
Engloba todo tipo de mudança.
Alteração de substâncias de um objeto (apodrecimento).
Podemos  dar como exemplo o nosso corpo como matéria dará origem a outros organismos pois quando este entra em decomposição oferece substâncias essenciais para micro-organismos visto que matéria é tudo o que existe, e quando ocorre uma explosão como o bigbang por exemplo, a poeira cósmica segundo Kant - Laplace uma nuvem de poeira em rotação se achata formando um disco.
Se o campo gravitacional for grande o bastante, a matéria começa a se  acumular no centro de uma nuvem de poeira, a medida que mais e mais matérias vem a se condensar, uma estrela central se forma.
 Dilatação e Contração
Podemos fazer uma relação com o corpo inicia uma atividade física.
Os músculos entram em contração e ao longo do processo sua massa muscular se dilata.
A ideia de relação universo, Newton e outros estudiosos tinham uma visão de universo estático, logo começaria se contrair sobre ações da gravidade. Se caso estivesse se expandindo muito devagar a força gravitacional poderia eventualmente forças a interrupção dessa expansão e então começar o processo de contração.
O corpo vai se adaptar com o habitat natural daquela região em que se encontrar ( variações climáticas).
Como no universo há planetas mais quentes (Marte) devido a sua aproximação do Sol e (Júpiter) que tem sua temperatura mais baixa devido sua distância do Sol.
Deslocamento e tempo.
No deslocamento o corpo vai sempre exercer uma força contra a gravidade através dos músculos.
O tempo vai surgir a partir do movimento que esse corpo ou matéria entre em ação.
Na relatividade não há tempo absoluto, mas cada individuo tem sua própria medida de tempo, que depende de onde e como se desloca.

MUSCULOS  ESQUELÉTICOS

Introdução


Os músculos são órgãos que a maioria de nós nem percebe que existem, mas que são muito importantes por duas razões específicas:
  •  os músculos são o "motor" que o seu corpo usa para se movimentar. Embora eles trabalhem de maneira diferente de um motor de carro ou de um motor elétrico, os músculos fazem a mesma coisa: convertem energia em movimento;
  • seria impossível fazer qualquer coisa sem os músculos. Tudo o que você consegue pensar com o seu cérebro é expressado com um movimento muscular. As únicas maneiras possíveis de expressar uma idéia são por meio dos músculos da laringe, boca e língua (palavras faladas), com os músculos dos dedos (palavras escritas ou "gestos") ou com os músculos esqueléticos (linguagem corporal, dançar, correr, construir ou lutar).

Foto cedida pela National Library of Medicine (Biblioteca Nacional de Medicina)
Músculos do corpo humano

Os músculos são essenciais para qualquer animal, são eficientes em converter combustível em movimento, têm longa duração, curam a si próprios e são capazes de crescer com exercícios. Eles fazem de tudo, desde permitir que você ande a manter o seu sangue circulando.
Neste artigo, veremos os diferentes tipos de músculos do corpo e a tecnologia fantástica que os permite trabalhar tão bem.
Quando a maioria das pessoas pensa em "músculos", elas pensam nos músculos que podemos ver. Por exemplo, a maioria de nós conhece os músculos do bíceps em nossos braços, mas há três tipos de músculos no corpo:
  • músculo esquelético é o tipo de músculo que podemos ver e sentir. Quando um fisiculturista se exercita para aumentar a massa muscular, é o músculo esquelético que está sendo trabalhado. Os músculos esqueléticos ligam-se ao esqueleto e aparecem aos pares: um músculo para mover o osso em uma direção e outro para mover esse mesmo osso de volta na direção contrária. Esses músculos normalmente se contraem de forma voluntária, ou seja, você pensa em contraí-los e o seu sistema nervoso manda eles obedecerem ao seu pensamento. Eles podem fazer uma contração curta e única (espasmo) ou uma contração longa e prolongada (tetania);
  • os músculos lisos são encontrados no sistema digestivo, vasos do sangue, bexiga, passagens respiratórias e no útero. O músculo liso tem a habilidade de estirar e manter a tensão por períodos longos. Ele se contrai involuntariamente, ou seja, você não precisa pensar em contraí-lo, já que seu sistema nervoso faz isso de maneira automática. Por exemplo, o seu estômago e intestinos fazem seu trabalho muscular o dia todo e, na maior parte do tempo, você nem percebe o que se passa por lá;
  • músculo cardíaco é encontrado somente no seu coração e suas características são resistência e consistência. Ele pode estirar de modo limitado, como um músculo liso e contrair com a força de um músculo esquelético. É um músculo que se estende com espasmo e se contrai involuntariamente.
A partir daqui, vamos nos concentrar no músculo esquelético. Os processos moleculares básicos são os mesmos nos três tipos.
O músculo esquelético também é chamado de músculo estriado, já que quando é visto sob luz polarizada ou marcado com um indicador, é possível ver faixas escuras e claras alternadas.
Corte transversal de um músculo esquelético (200x) exibindo as fibras musculares (vermelhas) e as células de gordura (brancas)

O músculo esquelético possui uma estrutura complexa que é essencial à forma em que ele se contrai. Vamos desmembrar um músculo esquelético, começando com as estruturas maiores e passando para as menores.
A ação básica de qualquer músculo é a contração. Por exemplo, quando você pensa em mexer o seu braço usando o músculo do bíceps, seu cérebro envia um sinal pela célula nervosa mandando que o bíceps se contraia. A quantidade de força que o músculo cria é variável. O músculo pode se contrair pouco ou muito, dependendo do sinal que o nervo envia. Tudo o que o músculo é capaz de fazer é criar uma força de contração.
Um músculo é um conjunto de células chamadas fibras. Imagine as fibras musculares como cilindros longos e, comparadas com as outras células no seu corpo, as fibras musculares são bem grandes. Elas têm de 1 a 40 mícrons de comprimento e de 10 a 100 mícrons de diâmetro. Para podermos comparar, um fio de cabelo tem cerca de 100 mícrons de diâmetro e uma célula comum no seu corpo tem cerca de 10 mícrons de diâmetro.
Uma fibra muscular contém muitas miofibrilas, que são cilindros com proteínas musculares. Essas proteínas permitem que uma célula muscular se contraia. As miofibrilas contêm dois tipos de filamentos ao longo do eixo da fibra, que são dispostos em padrões hexagonais. Há filamentos grossos e filamentos finos. Cada filamento grosso é rodeado por seis filamentos finos.
Filamentos grossos e finos ligam-se a outra estrutura chamada de disco Z ou linha Z, que se distribui de maneira perpendicular pelo eixo longo da fibra, a miofibrila que vai de uma linha Z até a outra é chamada de sarcômero. Estendendo-se verticalmente pela linha Z há um pequeno tubo, chamado de transversal ou túbulo T, que na verdade é a parte da membrana celular que se estende em profundidade para dentro da fibra. E, no interior da fibra, esticando-se pelo eixo longo entre os túbulos T, existe um sistema de membranas chamado retículo sarcoplasmático, que armazena e libera os íons de cálcio responsáveis por disparar a contração muscular.

Referências
Berne R. M., Levy M. N. Physiology. 4th edition. Mosby, Inc., St. Louis, Missouri, 1998
 Musculos que movimentam a cintura escapular
trapézio( superior, médio, inferior); rombóide (maior, menor); serratil elevador; peitoral menor; subclávio
Musculos que movimentam o ombro
 supra espinhal; infra espinhal; redondo (maior, menor); subescapular; peitoral maior (clavicular, esternal, costal); deltóide (anterior, médio, posterior); coracobraquial; latissimo do dorso
 Musculos que movimentam o cotovelo
 biceps braquial; braquial; braquiorradial; triceps braquial; ancôneo
Musculos que movimentam o antebraço
 supinador; pronador (redondo, quadrado)
Musculos que movimentam punho
flexor radial do carpo;flexor ulnar do carpo; palmar longo do carpo; flexor superficial dos dedos; flexor profundo dos dedos; extensor radial longo carpo; extensor radial curto carpo; extensor ulnar curto carpo; extensor dso dedos
 Musculos que movimentam articulações quadril
 gluteo (maximo, medio, minimo); iliopsoas (iliaco, psoas maior ); tensor da facia lata; pectineo; adutor (magno, longo, curto); sartorio; gracil
Musculos que movimentam joelho
quadriceps (reto femoral, vasto, lateral, medial, intermediario);- isquiotibiais (biceps femoral, semitendinoso, semimembrana)
Musculos que movimentam o tornozelo
 triceps sural (gastrocnêmio, sóleo ); tibial posterior; flexor longo dedos; flexor longo do hálux; fibular (longo, curto)
 Musculos que movimentam o tronco
 eretores da coluna; quadrado lombar; reto do abdômem; oblíquo (interno, externo)
 Musculos respiratórios
Intercostais (interno, externo ) diafragma, transverso do abdomem

quarta-feira, 6 de abril de 2011

AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

AVALIAÇÃO  CARDIORRESPIRATORIA E DE CAPACIDADE FÍSICA.

INTRODUÇÃO
Avaliação é o processo de interpretação julgamento e classificação de medidas previamente obtidas através de testes. Sendo um importante instrumento que possibilita conhecermos a situação e o desenvolvimento de determinado sistema; é a principal forma de feedback devendo ater-se ou seja: a avaliação é um meio e não um fim em si mesma.
Medida apresenta uma noção quantitativa. Avaliação é uma relação qualitativa.
Para obter uma avaliação funcional é necessário colher informações quanto ao estado de saúde do avaliado, diagnosticar as potencialidades e as deficiências referentes às capacidades físicas relacionadas à prática do desporto, orientar o trabalho individualizado, servir como feedback durante o processo de treinamento e servir como processo educacional pelo qual o avaliado aprende a compreender melhor o seu corpo.
Os testes são utilizados para avaliar, os resultados possibilitam prescrever treinamento de forma mais precisa. Os resultados nos teste de avaliação devem ser analisados de forma geral e não isolada. Fatores que influenciam a escolha dos testes são força, flexibilidade, resistência e velocidade.
A resistência cardiorrespiratória é definida conforme o Colégio Americano de Medicina Esportiva (1996), como: “a capacidade de realizar um exercício que mobiliza grandes massas musculares, dinâmico, de intensidade moderada a alta, por períodos de tempo prolongados”. Tendo também como medida mais representativa o consumo máximo de oxigênio (V02 máx.).Existem basicamente dois métodos para a determinação do VO2 máx.: o método direto  determinação direta do V02 máx. durante o exercício físico é feita através da análise de gases respiratório (Gomes e Filho,1998),o método indireto por outro lado, para a determinação indireta do V02 máx., existem alguns testes, tais como: em pista (testes de campo) e em ergômetros, ou seja, bicicleta, tapete rolante, remo, subida no banco, etc. (Marins e Giannichi,1 998).
Na verdade, acredita-se que o método indireto é o mais indicado para a realidade das escolas, ginásios, clubes, etc., devido principalmente à facilidade de aplicação e à redução dos custos financeiros.
AVALIAÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA
 O componente cardiorrespiratório esta diretamente ligada aos níveis de saúde de um individuo, os baixos níveis deste campo deste componente tem sido correlacionadas a varias causas, especificamente ligadas às doenças cardiovasculares.
Sabemos também que o oposto, ou seja, elevados níveis atingidos através de atividades físicas regulares, por sua vez, estão ligadas a diversos benefícios para saúde.
É um erro não realizar previamente qualquer tipo de avaliação de aptidão física cardiorrespiratória e motora olhando sempre pelo ponto de vista da prevenção, na busca de uma melhor qualidade de vida.
O profissional de ed. física e também de outras áreas da saúde estão cada vez mais conscientes da importância de oferecerem atividades prescritas individualmente com informações  retiradas dos testes para uma boa finalidade.
Os profissionais que ainda não se atualizaram e voltam suas atenções para este fato, estão faltando com respeito pela busca do bem-estar de seus alunos.
CONCEITO:
A capacidade cardiorrespiratória pode ser definida como "habilidade de realizar atividades físicas" no dinamismo envolvendo massa muscular podendo ser submáxima a máxima isso dependendo do estado funcional do sistema cardiorrespiratórios, cardiovascular e muscular e suas reações fisiologico - metabolico
Aptidão cardiorrespiratória refere-se à capacidade funcional do seu sistema de absorção, transporte e entrega e utilização de oxigênio aos tecidos durante o exercício.
No decorrer da atitude, na medida em que cresce a intensidade, aumenta a necessidade de oxigênio pelos membros exercitados.
Para esforços contínuos e prolongados o sistema que predomina é o aeróbio que para funcionar adequadamente necessita de um eficiente sistema cardiorrespiratório, ou seja, de uma capacidade respiratória celular e também de um bom fluxo sanguíneo periférico.
O sistema cardiorrespiratório pode ser avaliado medindo-se a capacidade aeróbia máxima (VO2 Max) em um só parâmetro, que permite uma avaliação geral ao invés de examinar por partes (função pulmonar, função cardíaca, diferença arteriovenosa, sangue, etc.).
O VO2 MAX depende essencialmente do debito cardíaco máximo e da diferença arteriovenosa máxima VO2 MAX = debito cardíaco Maximo x diferença arteriovenosa máxima.
O indivíduo já nasce com a aptidão cardiorrespiratória, ela é melhorada através de treinamentos
Quanto maior o VO2 MAX do indivíduo, maior a sua capacidade energia de suportar esforços por períodos prolongados

A IMPORTANCIA DO VO2MAX
*é aceito como melhor parâmetro internacional fisiológico para ampliar a capacidade funcional do sistema cardiorrespiratório;
*parâmetro utilizado para avaliação da capacidade de trabalho do homem, em diferentes atividades ocupacionais;
*estudos epidemiológicos;
*parâmetro fisiológico para prescrever atividades físicas especifico para sedentários, obesos, idosos, cardiopatas, diabéticos, ou sob forma de treinamento físico para atletas.
O VO2MAX pode ser medido direta ou indiretamente através de testes ergométricos, um ergômetro é composto de um instrumento que mede o trabalho físico, existem varias formas de ergômetros dos simples aos complexos, dos mais conhecidos e mais utilizados temos o banco, o ciclo ergométrico e a esteira rolante.

Calculo para o Vo2max. Previsto segundo Bruce - valores em ml(kg.min)-1
Homem sedentário - Vo2max. Previsto = 57,8-(0,455xidade)
Mulher sedentária - Vo2max. Previsto = 42,3-(0,356xidade)
Homem ativo - Vo2max. Previsto = 69,7-(0,612xidade)
Mulher ativa - Vo2max. Previsto = 42,9-(0,312xidade)

O FAI atua como indicador em termos percentuais quando o avaliado acima, ou abaixo, de seu Vo2max, o resultado fica mais simples de demonstrar ao avaliado o grau de suas condições físicas
Ergômetros mais utilizados
Banco - pode ser constituído de um ou dois degraus, a altura do banco varia conforme o protocolo

Vantagens:
- não depende de luz elétrica
- baixo custo
- facilidade de transporte
- é indicado para estudos de grandes populações

DESVANTAGENS:
- devido á dinâmica corporal, torna-se difícil o monitoramento da pressão arterial;
- para indivíduos obesos, dependendo da altura do banco, pode ser contra-indicado devida a ação do micro-traumatismo;
- em alguns protocolos, principalmente para o público feminino, a altura do banco poderá induzir a um fator antropométrico limitante;
- caso não se disponha de um metrônomo, é importante que o avaliado tenha uma boa noção espaço-temporal, para coordenar o ritmo da passada preconizada pelo teste;
- um dos erros mais comuns, durante a execução, relaciona-se ao apoio inadequado dos pés. A técnica correta impõe a necessidade de um apoio completo dos pés do ergômetro, e não apenas as pontas dos pés.
Deve-se considerar, para o cálculo do trabalho físico, a altura do banco, o peso corporal e ritmo de trabalho.
Teste em Banco
Teste Submáximo - Protocolo de katch e McArdle, 1984
É constituído de carga única com banco de altura de 40,6 cm. A duração do teste é de três minutos, a freqüência da passada devera corresponder ao ritmo de 24 e 22 passadas por minutos para homens e mulheres, com o uso do metrônomo deve-se marcar 96 e 98 bpm, no final do 3º minuto do teste, permanecendo o avaliado em pé, enquanto é aferida a FC, começando 5segundos após a interrupção do teste.

Do resultado da freqüência cardíaca usa-se a seguinte fórmula:
Homens - Vo2max. = 111,33-(0,42 xFC do final do teste)
Mulheres - Vo2max. = 65,81-(0,1847xFC do final do teste)
Vo2max. Expresso em ml(kg.min)-¹
Teste Submáximo - Protocolo de Cirilo, 1997
Seguindo o mesmo protocolo de Katch e Ardle, incluindo as fórmulas, a altura do banco não é diferenciada pelo sexo, mas sim a estatura do avaliado, podendo ser aplicado a crianças a partir de nove anos.
Teste Submáximo - Protocolo de Astrand e Rodahl, 1987
Com carga única, se diferencia pelo sexo, sendo masculinos 40 cm, feminino 33 cm, realizando antes uma avaliação corporal total.
O ritmo do trabalho tem que ser mantido em 30 passadas até se completar seis minutos, a contagem da FC, devera ser feita imediatamente após o fim do teste.
Teste Maximo - Protocolo de Nagle
Se inicia com banco de 12 cm e oito cm para homens e mulheres, respectivamente, e  aumentar a altura de 4cm a cada dois minutos até 52cm; o ritmo é de 30 passadas por minuto.
No caso de pessoas debilitadas, pode se iniciar com a altura de 4 cm e aumentar somente 2cm a cada 2min.
Vo2max.= (0,875xaltura do banco)+7,00
VO2 expresso em ml(kg.min)-¹

BICICLETA - EXISTEM TRÊS TIPOS DE BICICLETA NO MERCADO NACIONAL
Bicicleta com frenagem elétrica: o mecanismo básico consiste no avaliado pedalar perante um dínamo que gera determinada carga.
Bicicleta com frenagem mecânica: consiste em um peso que, de acordo com sua posição na escala, fará com que o testado tenha que executar um determinado trabalho de pedalar que será diferentemente proporcional a inclinação do peso.
Bicicleta com frenagem iônica: seu mecanismo de funcionamento baseia-se na relação iônica de dois imas, que quanto maior a aproximação dos imãs, maior será a dificuldade para pedalar, quando afastado ser a facilidade.

VANTAGENS:
-permitir pequenos aumentos de cargas;
-forma mais fácil de prescrição do exercício;
-maior facilidade de registro ECG;
-facilidade de medir a pressão arterial (PA) durante o exercício;
-técnica simples no manuseio do instrumento.

DESVANTAGENS:
-envolver menor massa muscular durante o exercício físico que a esteira rolante obrigando, em geral, o avaliado a terminar o teste sem atingir um Vo2max. Mais elevado, observado nos teste máximo em esteira rolante
-fadiga precoce do quadríceps femoral, antes que o nível adequado de exercício tenha sido atingido
-requer que o avaliado saiba pedalar
-para um mesmo Vo2max. O debito cardíaco é igual, ou menor, e o volume sistólico é menor que no observado na esteira rolante.

Teste máximo - Protocolo de Astrand: carga inicial de trabalho que deve variar entre homens de 100 a 150 watts e para mulheres de 50 a 100 watts, após a seleção de carga, o avaliado deverá pedalar durante 5minutos, a velocidade deverá ser de 60rpm, registrando a FC de carga do 4º ao 5º minuto, se obtendo o valor médio da FC que deverá estar entre 120 e 170bpm, para jovens acima de 140bpm.

Fórmula:
Homens - Vo2max.= 195-61/fc max.-61 x VO2 carga
Mulheres - Vo2max = 198-72/Fcmax. -72x VO2 carga
Resultado expresso em: l min-¹
FC Max = FC média obtida no 4º e no 5º min. de carga
VO2 carga = consumo de oxigênio necessário para pedalar uma determinada carga, que pode ser obtida pela seguinte equação:
VO2 carga= [0,014xcarga(watts)]+0,129

Utilizando duas cargas, calcula-se o Vo2max. Para ambas as cargas.
Quando o individuo tiver uma idade superior a 35 anos, é necessária a aplicação de um fator de correção
Vo2max = Vo2max calculado x fator de correção.
Teste submáximo protocolo Fox 1991; CARGA ÚNICA DE 150 WATTS: DURAÇÂO de 5  min;velocidade de 60 RPM: indivíduos do sexo masculino.
Para se obter o VO2 máxima que vem expresso em i.min deve se obter a fc no 5min na carga de 150 watts.deve se utilizar o fator de correção da idade previsto por Astrand.
Vo. Máx =6,3-O, 0193XFC WATTS
ONDE FC WATTS=FC SUBMÁXIMA Obtida no quinto minuto na carga de 150 watts. Vo2 máx.calculador x fator de correção
Teste Maximo protocolo de Ástrand e Rodahl, 1987; o tempo entre os estágios é de 3min; velocidade de 60rpm: resultados expresso em ml. min1incrementos de 25 watts a carga no primeiro estágio deverá ser;
Cardiopatas: 10 watts
Mulheres: 25 watts
Homens: 50 watts
Estimativa do vo2 máx = (attsx12+300) /peso corporal
Watts =carga máxima em watts do último estágio/peso corporalem kg.
Teste máximo-protocolo Balke
Estágio múltiplos iniciando do zero watts com incrementos de carga; 25 watts para não atletas e 50 watts para atletas e indivíduos os bem condicionados a cada estágios de 2min até chegar na fc máx velocidade de 60 rpm=21.6 km/h buscando a resultado expresso em ml(kg.min)-¹
Vo2max = 200+ (12xw) /P(kg)
w=carga de watts
p=peso corporal avaliado
Teste Maximo - Protocolo de Bruce: carga inicial zero watts, estágios de 3 minutos; cargas variam, aumentadas a cada estagio; velocidade de 60rpm, resultado expresso em l.min-¹, sendo para atletas 50 watts e não atletas 25 watts
Vo2max =0,129+ [0,014x(W)] =0,075
w=carga onde encerrou o teste

Teste Maximo - Protocolo da ACSM, 1980: múltiplos estágios, aumento de carga a cada dois minutos, resultado expresso por ml (kg. min)-¹, carga inicial 0, velocidade 60rpm formula varia de acordo com a bicicleta.
BICICLETA MECANICA: Vo2max= (kpmx2) +300/peso (kg)
BICICLETA ELETROMAGNETICA: Vo2max= (wattsx12) +300/peso (kg)
Watts= carta de watts
Kpm = carga em kpm
Peso= peso corporal
Teste Maximo - Protocolo de Jones, 1988: estágios múltiplos iniciando carga de zero, aumento de dois minutos a cada estagio, velocidade de 60rpm, resultado expresso em l.min-¹, carga para calculo da formula em unidade kpm.
Vo2max= (Cmx2)-(Px3, 5)
0,5kp = 25watts = 150kpm
CM = carga máxima em kpm
p=peso corporal avaliado

Teste Maximo - Protocolo de Astrand adaptado por Rocha: Estagio múltiplo de 3min, incrementos de carga a cada estagio, a velocidade do teste é de 60 RPM, resultado em ml(kg min)-¹
Carga inicial para homens de 50 watts, para mulheres 25 watts
Incremento de carga: para não atletas 25 watts, para atletas 50 watts
Vo2max= (4,7xMCM)}+(14,3xW)+22(FCmax - FCw)/P
MCM= massa corporal magra em kg
W= carga máxima atingida em watts
Fcmax= Fcmax prevista para idade
Fcw= FC atingida na carga máxima
P= peso
Obs.: para calculo de a Fcmax utilizar Sheffield.
Esteira: as variáveis de sobrecarga de esteira rolante incluem velocidade e angulo de inclinação, em geral as esteiras oferecem uma faixa de trabalho angular de 0 a 25%, onde se deve ter um cuidado com inclinações superiores a 20%.
Uma boa esteira rolante deve apresentar certas características em sua composição: permitir amplas variações de velocidade e inclinação, ter suporte de apoio na frente dos lados, possuírem controle de parada instantânea independentes para avaliado e avaliador.

VANTAGENS
-usa tipo comum de exercício (caminhar/correr)
-utiliza uma massa muscular maior
-impõe para o mesmo Vo2max
-menor stress ao sistema cardiovascular, menores niveis de duplo produto, PA e FC.

DESVANTAGENS
-custo alto na aquisição e manutenção
-maior dificuldade de registro do ECG e PA
-transporte praticamente inviabilizado devido ao peso e dimensão
-nível de ruído elevado
- o peso corporal interfere no trabalho físico realizado
Teste Máximo - Protocolo de Bruce: é o protocolo mais utilizado no meio médico, com aumentos progressivos da velocidade e da inclinação a cada estagio, sendo estes de 3min, o nível é de 10% e 2,735km/h é aumentado a cada estagio de 1,367km.h-¹ de inclinação até a exaustão.
Equação para estimativa do Vo2max:
Vo2max = 6,14+ (3,26xt)
t= tempo em minutos

Teste Máximo - Protocolo de Ellestad, 1986: ideal para pessoas de idade avançada, por não apresentar inclinações elevadas, velocidade variada entre 1,7 e 8 mph, a duração de cada estagio varia de 2 a 3 minutos, nos quatro primeiros é de 10% e no quinto um incremento de 5%, até o fim do teste.
Vo2max = 4,46+ (3,933xtempo total do teste em minutos).
Teste Maximo - Protocolo de Balke: a velocidade constante durante todo o teste é 5,5km/h, aumento de inclinação de 2% a cada estagio de 2minutos de duração, inclinação expressa em %
Equação para a estimativa do Vo2max
Vo2max= (1,75 x inclinação) + 10,50.

CAPACIDADE FÍSICA
O treinamento da potência aeróbio tem sido a mais identificada com os princípios da promoção e manutenção de uma vida saudável, do ponto de vista orgânico.
Uma boa condição aeróbia na idade adulta significa melhor condição diversa orgânica, frente ao estress do cotidiano.
Com a capacidade de uma função cardiovascular aumentada, acompanhada de maior capacidade muscular de consumo de oxigênio, diminui as demandas miorcádica em geral para atividades submáximas, o que aumenta uma economia de trabalho e aproveitamento nas horas de lazer, diminuindo os riscos de doença coronariana ou sobrevida após o infarto.
Obtendo uma melhor qualidade de vida, que permita que prolongue nosso tempo de juventude. Pessoas idosas que praticam atividades físicas regulares possuem uma maior autonomia em tarefas domésticas e atividades de lazer.
Os benefícios dos treinamentos aeróbios manifestam-se em diversos aspectos, podendo ajudar no controle de hábitos como o fumo ou ansiedade emocional, tratamento de prevenção de riscos ou patologia como hipertensão, obesidade, diabetes, etc.
A melhoria e manutenção de uma boa condição cardiorrespiratória situam-se entre os objetivos principais de programas de exercícios direto de qualidades no desempenho de tarefas desde o mais simples do dia – a dia até os que exigem esforço físico máximo.

CARDIORESPIRATORIA
Potência funcional aeróbio pode ser estabelecida através do consumo máximo de oxigênio VO2 MAX, que é aceito como um dos principais preditores de saúde cardiorrespiratória.

FORÇA, FLEXIBILIDADE, RESISTÊNCIA E VELOCIDADE

FORÇA
É a capacidade de  produzir tensão muscular contra uma resistência,podendo esta ser para cada ângulo articular ou movimento específico.
Exerce função muscular  contra uma resistência envolvendo fatores mecânicos  e fisiológicos, que determinam a força em algum movimento particular (Barbanti 1979).
A medida da força envolve um componente psicológico muito grande, relacionado com a motivação podendo alterar, o resultado obtido.
A comparação da força entre vários atletas da mesma modalidade e relacioná-la com a respectiva performance, permite aos técnicos uma melhor análise da prestação desportiva de cada um dos atletas.
A avaliação da força muscular pode ser efetuada por:
a) técnica manual, que no sistema de Lovett utiliza como critérios objetivos a força da gravidade e a resistência. A classificação é baseada  na amplitude do movimento no efeito da gravidade
na quantidade de resistência gerada pelo atleta.
Como facilmente se conclui, trata-se de uma técnica bastante subjectiva, que dificilmente poderá ser útil na comparação entre os atletas e que enferma de algumas causas de erro, como sejam a experiência, a posição, etc.
b) técnicas mecânicas.



CONSIDERAÇÕES FINAIS
A coordenação depende da força, velocidade, resistência e flexibilidade.  e flexibilidade.
Dessa forma:
Não adianta querer melhorar a coordenação de um atleta sem antes melhorar as valências físicas referidas.


REFERÊNCIAS

1.       Influência do processo de familiarização paraavaliação da força muscular em testes de 1-RM:Raphael Mendes Ritti Dias1, Edilson Serpeloni Cyrino1, Emanuel Péricles Salvador1,Lúcio Flávio Soares Caldeira1, Fábio Yuzo Nakamura1, Rafael Raul Papst1,Nelson Bruna1 e André Luiz Demantova Gurjão1In
3.      Avaliação & prescrição de atividade física – Guia prático – 2 edição- João C. Buzas Marins Ronaldo S. Giannichi p.  67 a 77//78 a 86
Avaliação física e prescrição de exercício – Técnicas Avançadas: Viviam H. Heyward – 4 edição